Ao alcançar a sua independência, Angola escolheu naturalmente como símbolo este animal, que não existe em nenhuma outra parte do mundo e nunca foi exibido em jardins zoológicos.
A selecção angolana de futebol tomou o nome de «Palancas Negras», e a companhia aérea nacional adoptou como emblema uma cabeça de macho adulto – o único que se veste de preto na idade adulta e cujos chifres «gigantes» podem medir até 1,5 metros .
Com o início da guerra civil, as palancas negras ficaram entregues à sua sorte no Planalto Central, palco dos mais violentos combates entre tropas governamentais e da UNITA. Poucos acreditavam que tivessem sobrevivido num cenário de guerra e destruição.
Desde que, na década de 90, um grupo de generais angolanos criou a Fundação Kissama, para apoiar o Estado na preservação e recuperação do património natural de Angola, obter «provas de vida» da palanca negra foi uma das preocupações de todas as pessoas envolvidas no projecto.
Vivem em pequenas manadas de seis a doze indivíduos, frequentando as orlas e o interior de matas abertas, próximas da água e dos prados naturais.
É frequente vê-las isoladas ou em casais.A «palanca negra», ou «gigante» (Hippotragus niger, var.) é, segundo os entendidos, o mais belo antílope africano. Valoriza-o ainda, além da beleza das formas, o facto de ser tão raro no mundo que só existe em Angola, e em número escasso.
Como medida de protecção à espécie, a sua caça é rigorosamente proibida. Apenas é permitido, especialmente, em casos raros, o abate de alguns animais para fins científicos.
Como medida de protecção à espécie, a sua caça é rigorosamente proibida. Apenas é permitido, especialmente, em casos raros, o abate de alguns animais para fins científicos.
massa!!!!!
ResponderExcluirmuito legal pro
ResponderExcluirnota 10